sábado, 13 de março de 2010

12º sem titulo

Agora que me tens paixão
Sou escravo do teu desejo
Por prazer por lealdade por ambição
E nesta crença que agora eu creio

Empunho minha espada
Por aquilo que me é precioso
Por heranças agora despedaçadas
Por achar que me é muito valoroso

Mais negro como meu elmo e coração
Acho que perco-me nesta ilusão
Pois apenas desejo conseguir
Que outros não possam mais me iludir

Para que não caia nas trevas
Levanto minha espada
Para que não caia mais em desgraça
Para que minha penitência se cumpra exata

Pois minha alma atormentada
Anseia por um instante de salvação
Mais constantemente desafiada
Por esta fria e suja perdição...

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