quarta-feira, 10 de março de 2010

sem titulo 7º

Assimilar o que me é permitido
Mesmo sem saber o que tem sentido
Não há mais a farsa de um sorriso
Nem um tolo desejo reprimido

Apenas a face do medo
E um súbito e efêmero desejo
E toda a magoa que agora eu rejeito
Apenas por esta dor em meu peito

Pagando sangue com sangue
E vivendo apenas de instantes
Mais e mais me vendo distante
Em uma guerra como um soldado infante

Deixo minhas armas e minha solidão
Pois aqui apenas quero uma paixão
Não e a guerra ou pela compaixão
Mais desta forja de injuria e escravidão

Por me restringir ao medo
Este e de todo o jeito
O modo de viver perfeito
É por ter todo este direito

Aguarda-me o inferno
Para que eu seja completamente coberto
Pelas falhas que um dia eu julguei ser certo
Por aceitar e ser sincero...

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